O crescimento dos Picha, forma como é conhecido o clube, não acontece apenas em âmbito nacional. No ano passado, o time que tem como referência "La Bruxita" ou, como nós conhecemos, Juan Sebástian Verón, título da Libertadores da América vencendo o Cruzeiro na final. Na decisão do Mundial de Clubes, o Barça só conseguiu o título na prorrogação. Os investimentos feitos pelo clube são sempre pontuais, sempre trazendo jogadores com futuro que rendem bons lucros. O detalhe é a manutenção da espinha dorsal com o zagueiro Desábato, os meias Braña e Enzo Pérez, autor de um dos gols que deu o título de hoje e o atacante "La Gata" Fernandéz.
Na década de 90, o gigante Boca Junior era quase imbatível nas disputas continentais, deixando inúmeros times brasileiros pelo caminho e dando fim ao sonho do título da maior competição continental para várias torcidas. O início do século XXI trouxe a queda do mais popular time argentino. Além disso, seu maior rival, River Plate, atravessa, já há algum tempo, um crise financeira e política que atrapalha todo o ambiente do clube, resultando em resultados inexpressivos.
Na próxima temporada, o Estudiantes virá, mais um vez, com muita força para buscar o penta da Libertadores. Cairá em um grupo complicadíssimo que contará, provavelmente, com Corinthians e Cruzeiro. Porém, a imagem que o clube passa hoje é de uma potência. Aqueles que vêem os Picha em seu caminho podem começar a se preocupar.
Um grande abraço,
Nelsinho Lima
Parabéns ao Estudiantes pela grande e bela conquista!!!
ResponderExcluirO nível dos times na Argentina está muito baixo, mas, realmente Estudiantes e Vélez são os mais equilibrados nos últimos anos. Os considerados grandes, Boca, River, San Lorenzo, Racing e o Independiente (mesmo tendo conquistado a base de extremo sofrimento a Sul-Americana) estão num nível desastroso para medonho.
ResponderExcluirMuito bom o post, um abraço
Verdade!
ResponderExcluirA gente vê isso pelo tamanho dos investimentos feito pelos clubes. Não existem contratações de grande porte. Os melhores jogadores são as revelações, que saem por preços gigantesco - maiores que as revelações brasileiras - e os jogadores que não deram certo na Europa.