Messi e seu lugar na história

Galera, volto a escrever no Blog após um longo inverno - laptop está ruim e a faculdade está ocupando uma boa parte do tempo, sem contar a preguiça - e não poderia falar de outro assunto após o massacre do já tão reverenciado, por este que vos fala, melhor time dos últimos 10, 15, 20 anos. O que vimos no sábado foi um show. Vimos a excelência na arte de jogar futebol. Um estilo que se mostra quase imbatível. Como mesmo disse Dani Alves: "Para nos vencer, tem que correr muito!". E bota muito nisso.

Abidal levanta a terceira Champions desde 2006

Mas a questão desse post é discutir a real posição de Leonel Messi na história do futebol. Não podemos mais ignorar o presente e o futuro de um dos maiores jogadores do esporte-bretão. Em comparação com craques contemporâneos, o que falta ao argentino é a Copa do Mundo. Engraçado que, para muitos, Zico jogou mais que Ronaldo, Romário e Zidane, mas não ganhou uma Copa. Nesse caso, "azar da Copa". Pra mim, é o mesmo caso. Messi, além de dar show, é tão decisivo quanto os três. Já possui duas Champions, fazendo gol em ambas as finais. Na semi, contra o Real, acabou com o jogo em Madrid.

Messi comemora o segundo gol da decisão. Argentino entrou para história com apenas 23 anos

Outro grande craque que, pra mim, já fica atrás da "Pulga" é Ronaldinho Gaúcho. O brasileiro não foi decisivo na Copa de 2002. Podemos lembrar da partida contra a Inglaterra, Ok. Mas, na mesma partida, ele foi expulso. Se a defesa não segura o resultado, não seríamos penta e a culpa seria do dentuço. O penta foi de Ronaldo e Rivaldo. Eles levaram o Brasil ao título. R10 elevou à arte do futebol nos quesitos técnicos. A sua habilidade é comparada à poucos. Seu melhor momento aconteceu de 2004 à 2006. Conquistou a Champions, mas ninguém lembra daquele Barça pela qualidade de jogar futebol, mas sim das grandes jogadas individuas dos seus jogadores.

Messi está no mesmo nível que Zidane e Ronaldo, faltando "apenas" uma Copa para ultrapassa-los. Lembrando sempre que ainda restam, nó mínimo, 8 anos de futebol, em alto nível para o argentino. Hoje, comparações com Pelé, Maradona, Di Stefano e outros grandes já são um pouco de exagero. Mas, no futuro, acredito e torço muito para que isso seja possível. Quem agradece é o futebol!

Um grande abraço,
Nelsinho Lima.